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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(6): 337-346, June 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449743

ABSTRACT

Abstract Objective To compare the use of mirabegron with anticholinergics drugs for the treatment of overactive bladder (OB). Data Source Systematic searches were conducted in EMBASE, PUBMED, Cochrane, and LILACS databases from inception to September 2021. We included RCTs, women with clinically proven OB symptoms, studies that compared mirabegron to antimuscarinic drugs, and that evaluated the efficacy, safety or adherence. Data Collection RevMan 5.4 was used to combine results across studies. We derived risk ratios (RRs) and mean differences with 95% CIs using a random-effects meta-analytic model. Cochrane Collaboration Tool and GRADE was applied for risk of bias and quality of the evidence. Data Synthesis We included 14 studies with a total of 10,774 patients. Fewer total adverse events was reported in mirabegron group than in antimuscarinics group [RR 0.93 (0.89-0.98)]. The risk of gastrointestinal tract disorders and dry mouth were lower with mirabegron [RR 0,58 (0.48-0.68); 9375 patients; RR 0.44 (0.35-0.56), 9375 patients, respectively]. No difference was reported between mirabegron and antimuscarinics drugs for efficacy. The adherence to treatment was 87.7% in both groups [RR 0.99 (0.98-1.00)]. Conclusion Mirabegron and antimuscarinics have comparable efficacy and adherence rates; however, mirabegron showed fewer total and isolated adverse events.


Resumo Objetivo Comparar o uso de mirabegrom com anticolinérgicos para o tratamento da bexiga hiperativa (BH). Fonte de Dados Buscas sistemáticas foram realizadas nas bases de dados EMBASE, PUBMED, Cochrane e LILACS desde o início até setembro de 2021. Incluímos ECR, mulheres com sintomas de BH clinicamente comprovados, estudos que compararam mirabegrom a medicamentos antimuscarínicos e avaliaram a eficácia, segurança ou adesão. Coleta de Dados RevMan 5.4 foi usado para combinar os resultados entre os estudos. Derivamos razões de risco (RRs) e diferenças médias com intervalo de confiança (IC) de 95% usando um modelo meta-analítico de efeitos aleatórios. Cochrane Collaboration Tool e GRADE foi aplicado para risco de viés e qualidade da evidência. Síntese dos Dados Foram incluídos 14 estudos com um total de 10.774 pacientes. Menos eventos adversos totais foram relatados no grupo mirabegrom do que no grupo antimuscarínicos [RR: 0,93 (0,89-0,98)]. O risco de distúrbios do trato gastrointestinal e boca seca foram menores com mirabegrom [RR: 0,58 (0,48-0,68); 9.375 pacientes; RR: 0,44 (0,35-0,56), 9.375 pacientes, respectivamente]. Nenhuma diferença foi relatada entre mirabegrom e drogas antimuscarínicos para eficácia. A adesão ao tratamento foi de 87,7% em ambos os grupos [RR: 0,99 (0,98-1,00)]. Conclusão Mirabegrom e antimuscarínicos têm eficácia e taxas de adesão comparáveis, porém o mirabegrom apresentou menos eventos adversos totais e isolados.


Subject(s)
Humans , Muscarinic Antagonists , Urinary Bladder, Overactive/therapy
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(7): 654-659, July 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1394812

ABSTRACT

Abstract Objective Urodynamic studies (UDSs) are a set of tests that assess the storage and emptying of urine, and they are widely used by gynecologists and urologists in the management of urinary incontinence (UI), despite the discussion about its indications. The objectives of the present study were to verify whether UDSs are routinely used in the conservative and surgical approaches to female UI, their other clinical indications, and to compare the responses of Brazilian gynecologists and urologists. Methods The present is an opinion survey applied from August 2020 to January 2021 through a semistructured questionnaire about the clinical practice sent by e-mail to all participants. The responses were compared through statistical analyses. Results Of the 329 participants, 238 were gynecologists (72.3%) and 91, urologists (27.7%). Most gynecologists (73.5%) and urologists (86.6%) do not request UDSs before the conservative treatment of UI; but UDSs are indicated in the preoperative period of anti-incontinence surgeries. Most participants request UDSs in the initial approach to overactive bladder (gynecologists: 88.2%; urologists: 96.7%), and the urologist has greater chance to request this study (odds ratio [OR] = 3.9). For most participants, it is necessary to request uroculture before the UDSs. Conclusion Most Brazilian gynecologists and urologists who participated in the present study do not request UDSs before the conservative treatment of UI, according to national and internacional guidelines, and often request it before the surgical treatment for female UI. The indication of this exam in the initial approach of idiopathic overactive bladder should be reviewed by the participants.


Resumo Objetivo O estudo urodinâmico (EU) é um conjunto de exames que avalia o armazenamento e esvaziamento da urina, e é amplamente utilizado por ginecologistas e urologistas no manejo da incontinência urinária (IU), apesar das discussões sobre suas indicações. O objetivo deste estudo foi verificar se a urodinâmica é rotineiramente utilizada nas abordagens conservadora e cirúrgica da IU feminina, além de outras de suas indicações clínicas, e comparar as respostas de ginecologistas e urologistas brasileiros. Métodos Trata-se de uma pesquisa de opinião, realizada entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, por meio de questionário semiestruturado composto por perguntas sobre a prática clínica enviado por e-mail a todos os participantes. As respostas foram comparadas mediante análises estatísticas. Resultados Dos 329 participantes, 238 eram ginecologistas (72,3%) e 91, urologistas (27,7%). A maioria dos ginecologistas (73,5%) e urologistas (86,6%) não solicita EU antes do tratamento conservador da IU; mas o EU é indicado no pré-operatório de cirurgias para IU. A maioria dos participantes solicita EU na abordagem inicial da bexiga hiperativa (ginecologistas: 88,2%; urologistas: 96,7%), e os urologistas têm maior chance de solicitar esse exame (razão de chances [RC] = 3,9). Para a maioria dos entrevistados, é necessário solicitar urocultura junto com o EU. Conclusão A maioria dos ginecologistas e urologistas brasileiros que participaram deste estudo não solicita EU antes do tratamento conservador da IU, de acordo com as principais diretrizes nacionais e internacionais, e muitas vezes o solicita antes do tratamento cirúrgico da IU feminina. A indicação desse exame na abordagem inicial da bexiga hiperativa idiopática deve ser revista pelos participantes.


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence , Urodynamics , Urinary Bladder, Overactive
3.
Femina ; 50(7): 391-396, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1397868

ABSTRACT

Objetivo: O estudo urodinâmico (EUD) é um conjunto de exames que estuda o armazenamento e o esvaziamento da urina e é amplamente utilizado por ginecologistas e urologistas na abordagem da incontinência urinária (IU) feminina, apesar da discussão sobre suas indicações. Os objetivos do estudo foram verificar se a urodinâmica é utilizada rotineiramente na abordagem conservadora e cirúrgica da IU feminina, e quais outras indicações clínicas, comparando as respostas entre ginecologistas e urologistas brasileiros. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de opinião por meio de um questionário semiestruturado, composto por perguntas sobre a prática clínica em IU, enviado por e-mail a ginecologistas e urologistas, e realizada entre agosto de 2020 e janeiro de 2021. As respostas foram comparadas por meio de análises estatísticas. Resultados: Dos 329 participantes, 238 (72,3%) eram ginecologistas e 91 (27,7%), urologistas. A maioria dos ginecologistas (73,5%) e urologistas (86,6%) não solicita EUD antes do tratamento conservador da IU, mas o EUD é indicado rotineiramente no pré-operatório de cirurgias anti-incontinência. A maioria dos participantes indica EUD na abordagem inicial da bexiga hiperativa (88,2% vs. 96,7%) e há maior chance de o urologista solicitar mais EUD nessa situação (OR = 3,9). Para a maioria dos participantes, é necessário solicitar a urocultura antes do EUD. Conclusão: A maioria dos ginecologistas e urologistas brasileiros não solicita o EUD antes do tratamento conservador da IU, de acordo com as diretrizes nacionais e internacionais, e muitas vezes solicita antes do tratamento cirúrgico da IU feminina. A indicação desse exame na abordagem inicial da bexiga hiperativa idiopática deve ser revisada pelos participantes.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence/physiopathology , Urodynamics , Urinary Bladder, Overactive/physiopathology , Brazil , Surveys and Questionnaires , Urologists
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(11): 726-730, Nov. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1144176

ABSTRACT

Abstract Objective: The objective of the present study is to observe the frequency and severity of urinary symptoms in women with breast cancer (BC) being treated with oral hormone therapy, associating them to drug adherence. Methods: The participants were interviewed once from June to October 2016. The evaluation of urinary symptoms was performed by two questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder Module (ICIQ-OAB). Adherence was evaluated by the Morisky-Green method. Statistical analysis was performed by the Mann-Whitney test, linear regression, and Spearman correlation. Results: Fifty-eight women were interviewed: 42 treated with tamoxifen and 16 with aromatase inhibitor. Twenty-seven women (46.5%) presented urinary incontinence symptoms and 15 (25.8%) presented stress urinary incontinence (SUI). Fourteen (24.1%) women had symptoms of overactive bladder (OAB). There was no statistical difference in symptoms between both treatments and duration of treatments. Higher scores in the ICIQ-SF questionnaire were associated with low/medium adherence and advanced age. Higher scores in the ICIQ-OAB questionnaire were associated with low/medium adherence. Conclusion: The present study showed a high prevalence of urinary symptoms, such as urinary incontinence and OAB, associated with low/medium adherence and older age in women with BC being treated with oral hormone therapy. Health professionals should be alert to these symptoms since it could influence life quality and adherence to treatment.


Resumo Objetivo: O objetivo do presente estudo foi observar a frequência e a gravidade dos sintomas urinários em mulheres com câncer de mama em uso de terapia hormonal oral, associando estes com a adesão ao tratamento. Métodos: As pacientes foram entrevistadas uma única vez, entre junho e outubro de 2016. A avaliação dos sintomas urinários foi realizada por dois questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF, na sigla em inglês) e o Questionário Sobre Bexiga Hiperativa (ICIQ-OAB, na sigla em inglês). A adesão foi avaliada pelo método Morisky-Green. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, regressão linear e correlação de Spearman. Resultados: Foram entrevistadas 58 mulheres: 42 tratadas com tamoxifeno e 16 com inibidor de aromatase. Vinte e sete mulheres (46,5%) apresentaram sintomas de incontinência urinária (IU) e 15 (25,8%) apresentaram incontinência urinária por estresse (IUS). Quatorze (24,1%) das mulheres tinham sintomas de bexiga hiperativa. Não houve diferença estatística nos sintomas entre os tratamentos e a duração dos tratamentos. Os escores mais elevados no questionário ICIQ-SF estiveram associados à baixa/média adesão e à idade avançada. Os escores mais elevados no questionário da ICIQ-OAB foram associados à baixa/média adesão. Conclusão: O presente estudo mostrou alta prevalência de sintomas urinários, como IU e bexiga hiperativa, associadas à baixa/média adesão e à idade mais avançada em mulheres com câncer de mama em tratamento com hormonioterapia oral. Os profissionais de saúde devem estar atentos a esses sintomas, pois eles podem influenciar a qualidade de vida e a adesão ao tratamento.


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence/epidemiology , Breast Neoplasms/drug therapy , Urinary Bladder, Overactive/epidemiology , Medication Adherence , Portugal/epidemiology , Tamoxifen/administration & dosage , Tamoxifen/adverse effects , Urinary Incontinence/chemically induced , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Administration, Oral , Antineoplastic Agents, Hormonal/administration & dosage , Antineoplastic Agents, Hormonal/adverse effects , Aromatase Inhibitors/administration & dosage , Aromatase Inhibitors/adverse effects , Urinary Bladder, Overactive/chemically induced , Anastrozole/administration & dosage , Anastrozole/adverse effects , Middle Aged
5.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 12(1): 56-65, Abril/2020.
Article in Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-1096410

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a relação de custo-efetividade de mirabegrona como tratamento de primeira escolha de pacientes adultos com síndrome da bexiga hiperativa (SBH) comparada a antimuscarínicos orais comumente prescritos no manejo dessa condição. Métodos: O modelo de Markov foi utilizado, com ciclos mensais e horizonte temporal de um ano, para analisar a relação de custo-efetividade de mirabegrona em comparação a tolterodina, oxibutinina, darifenacina e solifenacina. Os pacientes iniciaram o modelo em tratamento com mirabegrona ou um dos comparadores, sendo distribuídos em cinco níveis de gravidade da doença, de acordo com a frequência miccional e número de episódios de incontinência, e a cada ciclo mensal poderiam melhorar, piorar ou permanecer no mesmo nível de severidade do ciclo anterior. Os resultados foram apresentados por meio de uma razão de custo-efetividade incremental. Resultados: Considerando a perspectiva do sistema de saúde suplementar, o custo total do tratamento com mirabegrona foi de R$ 2.455,26 e os parâmetros de efetividade em 0,491 e 0,498 (melhora na gravidade da incontinência e frequência miccional, respectivamente), sendo mais efetivo que os comparadores. Com relação à perspectiva pública, foi estimado um custo com o tratamento de R$ 1.396,01, com características similares de efetividade. De maneira geral, o tratamento com mirabegrona foi dominante quando comparado à tolterodina e custo-efetivo na comparação com os demais antimuscarínicos, em ambas as perspectivas analisadas. Conclusão: Mirabegrona demonstrou ser a melhor opção para tratamento de primeira escolha da SBH com potencial de redução de custos ao longo do tempo, tanto para o sistema público quanto para o sistema de saúde suplementar brasileiro.


Objective: To assess the cost-effectiveness of mirabegron as first-choice treatment in adult patients with of overactive bladder (OAB) compared to oral antimuscarinics, usually prescribed for this condition. Methods: A Markov model has been adopted, with monthly cycles and a one-year time horizon, to analyze the cost-effectiveness of mirabegron compared to antimuscarinic agents: tolterodine; oxybutynin; darifenacin; and solifenacin. The model started with patients receiving treatment with mirabegron or one of the comparators and then, they were assigned to five disease severity levels according to micturition frequency and number of incontinence episodes, and within each monthly cycle they could improve, worsen or remain at the same symptom severity level. Results were presented using an incremental cost-effectiveness ratio. Results: Considering the Brazilian private perspective, treatment with mirabegron resulted in a total cost of R$ 2,455.26 and effectiveness parameters at 0.491 and 0.498 (improvement in incontinence severity and micturition, respectively), being more effective than the comparators. Regarding the Brazilian public perspective, treatment with mirabegron resulted in a total cost of R$ 1,396.01 with similar effectiveness estimation. In general, a dominance was observed when mirabegron was compared to tolterodine and a cost-effectiveness profile against the other muscarinic antagonists, considering both health perspectives. Conclusion: Mirabegron has proven to be the best option for OAB first-line treatment with potential cost savings over time for both the public and private health care systems in Brazil.


Subject(s)
Urinary Bladder , Cost-Benefit Analysis , Adrenergic beta-Agonists , Muscarinic Antagonists , Urinary Bladder, Overactive
6.
Fisioter. Bras ; 20(4): 500-508, Set 3, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1281547

ABSTRACT

Introdução: A esclerose múltipla (EM) é a mais comum das doenças desmielinizantes, caracterizada pela localização de múltiplas placas de desmielinização na substância branca encefálica e medular. A mielopatia associada ao HTLV-I (HAM/TSP) é uma doença neurodegenerativa progressiva cuja resposta imune é exacerbada. Objetivo: Avaliar o efeito da eletroterapia na musculatura do assoalho pélvico (MAP) sobre os sintomas hiperatividade detrusora em mulheres com EM e HTLV-1. Métodos: Ensaio clínico randomizado e controlado com 4 meses de acompanhamento, no qual 20 mulheres em estágio moderado de EM ou HTLV1 submetidas a um programa de treinamento da MAP associado ou não à eletroterapia. As variáveis analisadas foram: sintomas de bexiga hiperativa (BH) pelo questionário validado OAB v8, contração perineal pelo esquema PERFECT e índice de qualidade de vida por meio do questionário Qualiveen. Divididas em dois grupos, grupo controle (G2) e grupo tratamento (G1) que foi submetido a um protocolo de treinamento da MAP, realizado duas vezes por semana por 20 sessões e após este período de tempo todas as mulheres foram reavaliadas. Resultados: Sob-homogeneidade inicial observada nas variáveis pessoais e clínicas, o protocolo a que o grupo tratamento (G1) foi submetido resultou na melhora da contração voluntária (p ≤ 0,001), teste de esforço (p ≤ 0,001), reflexo cutâneo-anal (p ≤ 0,001), força de contração (p ≤ 0,001), sustentação (p ≤ 0,001), contrações rápidas (p ≤ 0,001), contrações lentas (p ≤ 0,001) e nos sintomas de bexiga hiperativa (p ≤ 0,001), em relação à comparação inicial. Os resultados comprovam a eficácia de exercícios de fortalecimento da MAP acompanhados por um fisioterapeuta e o uso de correntes eletroterápicas de média frequência para o tratamento da BH na Esclerose Múltipla e na mielopatia associada ao HTLV-1. Conclusão: O protocolo de eletroestimulação mostrou-se benéfico em pacientes com EM e HTLV-1, promovendo melhora da BH e grau de contração perineal. (AU)


Introduction: Multiple sclerosis (MS) is the most common of demyelinating diseases, characterized by multiple demyelination plaques in white brain and spinal cord. Myelopathy associated with HTLV-I (HAM/TSP) is a progressive neurodegenerative disease whose immune response is exacerbated. Objective: To evaluate the effect of electrotherapy in the pelvic floor muscles (MAP) on the symptoms of overactive bladder in women with MS and HTLV-1. Methods: Randomized, controlled clinical trial with 4 months of follow-up, in which 20 women in the moderate stage of MS or HTLV-1 performed a MAP training program associated or not with electrotherapy. The variables analyzed were: overactive bladder, validated OAB v8 questionnaire, perineal contraction by PERFECT scheme, and quality of life index using the Qualiveen questionnaire. Divided into two groups, control group (G2) and treatment group (G1) who underwent a MAP training protocol, performed twice a week for 20 sessions and after this time period all the women were re-evaluated. Results: Under initial homogeneity observed in the personal and clinical variables, the protocol to which the treatment group (G1) was submitted resulted in the improvement of the voluntary contraction (p = 0.001), stress test (p ≤ 0.001), pudendo-anal reflex (p ≤ 0.001), contraction force (p ≤ 0.001), sustentation (p ≤ 0.001), rapid contractions (p ≤ 0.001), slow contractions (p ≤ 0.001) and symptoms of overactive bladder (p ≤ 0.001) compared to the initial controle. The results demonstrate the effectiveness of MAP strengthening exercises followed by a physiotherapist and the use of medium frequency electrotherapy currents for the treatment of BH in multiple sclerosis and HTLV-1 associated myelopathy. Conclusion: The protocol of electrostimulation was beneficial in patients with MS and HTLV-1, promoting improvement of overactive bladder and degree of perineal contraction. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Spinal Cord Diseases , Electric Stimulation Therapy , Pelvic Floor , Multiple Sclerosis , Physical Therapy Modalities , Randomized Controlled Trial , Urinary Bladder, Overactive
7.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(2): 127-136, abr.-jun. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1012136

ABSTRACT

RESUMO Objetivou-se avaliar a eficácia dos exercícios perineais, da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior (ETNTP) e da oxibutinina em mulheres com síndrome da bexiga hiperativa, que é a segunda causa mais comum de incontinência urinária, com sintomas urinários extremamente incômodos que prejudicam a qualidade de vida. Foram randomizadas 65 mulheres, das quais 57 completaram o tratamento. Formaram-se três grupos: o de exercícios perineais, ETNTP e o grupo controle, que utilizou oxibutinina. Os exercícios foram realizados em grupo, nas posições em pé, supino e sentado, duas vezes por semana, com duração de 30 minutos cada sessão, totalizando 12 sessões. Na ETNTP utilizou-se eletrodo transcutâneo posicionado em maléolo medial e outro 10cm acima, com frequência de 10Hz e largura de pulso de 200 microssegundos, por 30 minutos, duas vezes por semana, totalizando 12 sessões. Na medicação as pacientes receberam oxibutinina de 10mg/dia de liberação imediata divididos e duas doses de 5mg/dia, durante 12 semanas consecutivas. Antes e depois dos tratamentos, as pacientes passaram por uma avaliação composta pela análise do diário miccional, avaliação funcional do assoalho pélvico e aplicação de questionário de qualidade de vida OAB-V8. Houve redução da incontinência de urgência em 50%, 70,5% e 41% nos grupos de exercício, ETNTP e oxibutinina, respectivamente, com significância estatística somente da eletroestimulação. As três modalidades de tratamento foram eficazes na melhora da qualidade de vida para a terapêutica em curto prazo, estatisticamente semelhantes entre si.


RESUMEN Se evaluó la eficacia de los ejercicios perineales, de la electroestimulación transcutánea del nervio tibial posterior (ETNTP) y de la oxibutinina en mujeres con síndrome de la vejiga hiperactiva, la segunda causa más común de incontinencia urinaria, con síntomas muy incómodos, que perjudican la calidad de vida. Sesenta y cinco mujeres, de las cuales 57 completaron el tratamiento, formaron tres grupos: el de ejercicios perineales, ETNTP y el grupo de control, que utilizó oxibutinina. Los ejercicios se realizaron en grupo, en las posiciones en pie, supino y sentado, dos veces por semana, con duración de 30 minutos cada sesión, totalizando 12 sesiones. En la ETNTP se utilizó electrodo transcutáneo posicionado en el maléolo medial y otro 10 cm arriba, con frecuencia de 10Hz y ancho de pulso de 200 microsegundos, por 30 minutos, dos veces por semana, totalizando 12 sesiones. En la medicación las pacientes recibieron oxibutinina de 10 mg/día de liberación inmediata, divididos en dos dosis de 5mg/día, durante 12 semanas consecutivas. Antes y después de los tratamientos, las pacientes pasaron por una evaluación compuesta por el análisis del diario miccional, la evaluación funcional del piso pélvico y la aplicación del cuestionario de calidad de vida OAB-V8. Se observó una reducción de la incontinencia de urgencia en un 50%, 70,5% y 41% en los grupos de ejercicio, ETNTP y oxibutinina, respectivamente, con significancia estadística solamente de la electroestimulación. Las tres modalidades de tratamiento fueron eficaces en la mejora de la calidad de vida para la terapéutica a corto plazo y estadísticamente similares.


ABSTRACT The objective of this study was to evaluate the efficacy of perineal exercises, transcutaneous electrostimulation of the posterior tibial nerve (TPTNS) and oxybutynin in women with overactive bladder syndrome, which is the second most common cause of urinary incontinence, with extremely uncomfortable urinary symptoms which impair their quality of life. A total of 65 women were randomized, of whom 57 completed treatment. Three groups were formed: the perineal exercises group, the TPTNS group and the control group, which used oxybutynin. The exercises were performed in groups, in the standing, supine and sitting positions, twice a week in 30-minute sessions, totaling 12 sessions. In the TPTNS group, carried out with 10Hz frequency and 200 microsecond pulse width, a transcutaneous electrode was positioned on the patients' medial malleolus, and another was positioned 10cm above it. The patients of the control group received 10 mg/day doses of immediate release oxybutynin, divided into two 5mg/day doses for 12 consecutive weeks. Before and after the treatments, the patients' voiding diary was analyzed, their pelvic floor was functionally evaluated and they were asked to fill in an OAB-V8 quality of life questionnaire. Urge incontinence was reduced by 50%, 70.5% and 41% in the exercises, TPTNS and oxybutynin groups, respectively, and statistical significance was detected for stimulation only. The three treatment modalities were effective for improving quality of life in the short-term therapy, and were statistically similar to each other.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Transcutaneous Electric Nerve Stimulation , Physical Therapy Modalities , Cholinergic Antagonists/therapeutic use , Urinary Bladder, Overactive/drug therapy , Urinary Bladder, Overactive/rehabilitation , Perineum , Tibial Nerve , Urinary Incontinence/therapy , Prospective Studies
8.
Fisioter. Bras ; 19(5): 723-730, Dez 25, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1280987

ABSTRACT

Parkinson é uma doença de sintomas motores e não motores, podendo incluir neste último, a bexiga neurogênica, que se caracteriza por sintomas de urgência, com ou sem urge-incontinência, normalmente acompanhada de polaciúria e noctúria. Objetivo: Analisar a eletroestimulação transcutânea e a percutânea do nervo tibial para tratamento da bexiga hiperativa em Parkinsonianos. Metodologia: Foram incluí­dos todos os artigos que mencionaram o tratamento da bexiga hiperativa, com eletroestimulação transcutânea e percutânea do tibial posterior, em pacientes com Parkinson. Realizou-se a busca de março a novembro de 2017, nas bases de dados US National Library of Medicine (MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google acadêmico, sem limites de data. Foram utilizados como descritores contidos nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) as palavras-tí­tulo: bexiga hiperativa, Parkinson e eletroestimulação transcutânea e percutânea do tibial posterior. Foram utilizados como descritores contidos no Medical Subject Headings (MeSH) as palavras-tí­tulo: overactivity bladder, Parkinson"™s disease, electrical stimulation transcutaneous, percutaneous electrical stimulation. Resultados: Dos 8 artigos recuperados, 1 estava duplicado e 2 foram excluí­dos por não estarem disponí­veis, restando cinco artigos: 2 ECRs, 2 experimentais e 1 estudo piloto. Conclusão: a terapia de eletroestimulação tibial, tanto transcutânea, quanto percutânea, se mostra benéfica para tratamento da bexiga hiperativa, em pacientes com Parkinson, porém, se faz necessário a realização de novos estudos, principalmente os de intervenção, para padronização do método. (AU)


Parkinson's disease is a disease of motor and non-motor symptoms, and may include neurogenic bladder, which is characterized by urgency symptoms, with or without urge incontinence. Objective: To analyze the transcutaneous and percutaneous electrostimulation of the tibial nerve for treatment of overactive bladder in Parkinsonians. Methodology: All articles mentioning the treatment of overactive bladder, with transcutaneous and percutaneous electrostimulation of the posterior tibial, were included in patients with Parkinson's disease. The search was carried out from March to November 2017, in the databases National Library of Medicine (Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Virtual Health Library (VHL) and Google academic, without date limits. The descriptors included were: hyperactive bladder, Parkinson's and transcutaneous and percutaneous electrostimulation of the posterior tibial. The descriptors included in the Medical Subject Headings (MeSH) were: overactivity bladder, Parkinson's disease, electrical stimulation transcutaneous, percutaneous electrical stimulation. Results: Of the 8 articles retrieved, 1 was duplicated and 2 were excluded because they were not available, leaving five articles: 2 RCTs, 2 experimental and 1 pilot study. Conclusion: Transcutaneous and percutaneous tibial electrostimulation therapy is beneficial for the treatment of overactive bladder in patients with Parkinson disease. However, it is necessary to carry out new studies, especially interventional ones, to standardize the method. (AU)


Subject(s)
Humans , Tibial Nerve , Transcutaneous Electric Nerve Stimulation , Electric Stimulation , Urinary Bladder, Overactive , Parkinson Disease , Urinary Bladder, Neurogenic
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 225-231, Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958982

ABSTRACT

Abstract We performed a systematic review and meta-analysis of randomized placebo-controlled trials that studied non-neurogenic overactive bladder patients who were treated with 100 units of onabotulinumtoxinA or placebo. The primary purpose of our study was to evaluate the clinical effectiveness with regard to urinary urgency, urinary frequency, nocturia, and incontinence episodes. Our secondary purpose consisted of evaluating the adverse effects. Our initial search yielded 532 entries. Of these, seven studies met all the inclusion criteria (prospective, randomized, placebo-controlled studies, ≥ 3 points on the Jadad scale) and were selected for analysis. For all primary endpoints, the toxin was more effective than placebo (p < 0.0001; 95% confidence interval [95CI]), namely: urgency (mean difference = -2.07; 95CI = [-2.55-1.58]), voiding frequency (mean difference = - 1.64; 95CI = [-2.10-1.18]), nocturia (mean difference = -0.25; 95CI = [-0.39-0.11]) and incontinence episodes (mean difference = -2.06; 95CI= [-2.60-1.52]). The need for intermittent catheterization and the occurrence of urinary tract infection (UTI) were more frequent in patients treated with onabotulinumtoxinA than in patients treated with placebo (p < 0.0001). Compared with placebo, onabotulinumtoxinA had significantly and clinically relevant reductions in overactive bladder symptoms and is associated with higher incidence of intermittent catheterization and UTI.


Resumo Realizou-se revisão sistemática emetanálise de estudos clínicos prospectivos, randomizados e placebo-controlados que comparavam a toxina botulínica ao placebo no tratamento da bexiga hiperativa. O objetivo primário desta metanálise foi avaliar a eficácia da toxina botulínica em relação à urgência urinária, frequência miccional, noctúria e episódios de incontinência. O objetivo secundário foi avaliar os efeitos adversos. Selecionamos estudos que incluíram somente pacientes com bexiga hiperativa não-neurogênica tratada com 100 unidades de onabotulinum toxina A ou placebo (grupo controle). Foram encontrados 532 estudos após as buscas iniciais, dos quais sete apresentaram todos os critérios de inclusão (estudos prospectivos, randomizados, placebo-controlados, ≥ 3pontosnaescalade Jadad) e fizeram parte desta análise. Para todos os objetivosprimários a toxina foimais eficaz do que o placebo, comp < 0,0001 e intervalo de confiança (IC) de 95%: urgência (diferençamédia = -2,07, IC=[-2,55; -1,58]), freqüênciamiccional (diferençamédia=-1,64, IC=[-2,10; -1,18]), noctúria (diferençamédia=-0,25, IC=[-0,39; -0,11]) e episódios de incontinência (diferença média = -2,06, IC= [-2,60; -1,52]). A necessidade de cateterização intermitente e a ocorrência de infecção urinária (ITU) forammais frequentes no grupo toxina na comparação como grupo placebo (p < 0,0001). A toxina botulínica promoveu melhora significativa dos sintomas de bexiga hiperativa na comparação com o placebo. Entretanto, está associada a uma maior incidência de cateterismo intermitente e infecção do trato urinário.


Subject(s)
Botulinum Toxins, Type A , Urinary Bladder, Overactive/drug therapy , Randomized Controlled Trials as Topic , Prospective Studies
11.
Fisioter. mov ; 29(4): 813-820, Out.-Dec. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-828792

ABSTRACT

Abstract Introduction: Overactive bladder (OAB) is a clinical diagnosis of irritating urinary symptoms that influence on sufferers' life quality. There are effective treatments described in literature, but most of them present adverse effects. One way of treatment is the use of electrical stimulation, which has been widely used, but studies show varying results. Objective: To verify if intracavitary electrical stimulation can be effective in patients with OAB. Methods: online databases were searched with specific descriptors to find randomized clinical trials on overactive bladder treated with intracavitary electrical stimulation. Only articles with score equal or higher than 5 in methodological PEDro scale were used and those that described intra and / or inter-group P-value. Results: 217 articles were found, but only 6 were analyzed by the selection criteria. The studies show that electrical stimulation promotes the reduction of urinary frequency, urinary incontinence, nocturia, urgency and the number of protectors used, and improvements in maximum cystometric bladder capacity, symptoms of OAB and quality of life. Conclusion: Electrical stimulation was effective in patients with OAB and can be used before any invasive treatment due to none side effects.


Resumo Introdução: A bexiga hiperativa (BH) é um diagnóstico clínico de sintomas urinários irritantes que influenciam na qualidade de vida de seus portadores. Existem tratamentos eficazes descritos na literatura, porém a maioria deles apresenta efeitos adversos. Uma das formas de tratar é utilizando a eletroestimulação, a qual vem sendo muito utilizada, porém os estudos publicados apresentam resultados variados. Objetivo: Verificar se a eletroestimulação intracavitária pode ser eficaz nos distúrbios urinários de pacientes com BH. Métodos: Foram utilizadas bases de dados online com descritores específicos para busca de experimentos controlados randomizados, com pacientes portadores de BH tratados com eletroestimulação intracavitária. Foram selecionados apenas artigos com pontuação maior/igual a 5 na escala metodológica PEDro e que descrevessem P-valor intra e/ou intergrupos. Resultados: Foram encontrados 217 artigos, porém somente 6 atenderam aos critérios de seleção. A eletroestimulação promoveu a redução da frequência urinária, perda urinária, noctúria, urgência e do número de protetores utilizados diariamente, além de aumentar a capacidade cistométrica máxima da bexiga, melhorar os sintomas da BH e a qualidade de vida. Conclusão: A eletroestimulação mostrou-se eficaz em pacientes com BH, e por não apresentar efeitos colaterais, pode ser utilizada antes de qualquer tratamento invasivo.

12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(11): 564-575, Nov. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843874

ABSTRACT

Abstract The overactive bladder (OAB) has a significant negative impact on the quality of life of patients. Antimuscarinics have become the pharmacological treatment of choice for this condition. The objective of this systematic review and meta-analysis is to examine the evidence from randomized clinical trials about the outcomes of the antimuscarinic drugs available in Brazil on OABs. We searched MEDLINE and the Cochrane Central Register of Controlled Trials from the inception of these databases through to September 2015. The primary outcome measures were the mean decrease in urge urinary incontinence episodes and the mean decrease in the frequency of micturition. The results suggest that there is a moderate to high amount of evidence supporting the benefit of using anticholinergic drugs in alleviating OAB symptoms when compared with placebo. It is still not clear whether any of the specific drugs that are available in Brazil offer advantages over the others. These drugs are associated with adverse effects (dry mouth and constipation), although they are not related to an increase in the number of withdrawals.


Resumo A bexiga hiperativa determina um impacto negativo na qualidade de vida dos nossos pacientes. Os antimuscarínicos tornaram-se o tratamento farmacológico de escolha para essa condição. O objetivo desta revisão sistemática e metanálise é examinar as melhores evidências científicas sobre estas medicações disponíveis no Brasil no tratamento de mulheres com bexiga hiperativa. As bases de dados utilizadas foram MEDLINE e a biblioteca da Cochrane, das quais selecionamos os ensaios clínicos randomizados até setembro de 2015. Os principais desfechos analisados foram a diminuição dos episódios de incontinência urinária de urgência e a diminuição da frequência de micção. Os resultados sugerem que as drogas existentes no Brasil sustentam o benefício dos anticolinérgicos no alívio dos sintomas da bexiga hiperativa quando comparadas como placebo. Emtermos de eficácia, as medicações apresentam resultados semelhantes no controle dos sintomas. Essas drogas estão associadas a efeitos adversos importantes, tais como boca seca e constipação, e esses efeitos adversos não influenciaram no uso da medicação.


Subject(s)
Humans , Muscarinic Antagonists/therapeutic use , Urinary Bladder, Overactive/drug therapy , Randomized Controlled Trials as Topic , Treatment Outcome
13.
RBM rev. bras. med ; 72(8)ago. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772141

ABSTRACT

A Bexiga Hiperativa é uma condição frequente na população atual. A Urgência é o sintoma primário que leva aos demais simtomas dessa síndrome. A primeira lina do tratamento farmacológico, são os anticolinérgicos. A Oxibutinina, Telterodina, Darifenacia e Solifenacina, produzem resultados similares em relação a Urgência, po´rm com efeitos colaterais diferentes. O Mirabegron é a mais recente opção no tratamento farmacológico da Bexiga Hiperativa. Trata-se de uma nova classr terapêutica, os agonista Beta 3, que relaxa musculatura do detrusor. O tratamento de primeira linha é representada pela mudança estilo de vida e fisioterapia. Quando os sintomas presistem, o próximo passo é o tratamento farmacológico oral.O Mirabegron alivia os simpomas da Bexiga Hiperativa e por ter mecanismo de ação diferente é uma alternativa para os pacientes intolerantes ou refratários aos anticolinérgicos. A papel da terapia combinada dessas duas classes de drogas embora atraente, ainda não está validada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Urinary Bladder, Overactive , Urinary Tract Infections
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 60(2): 111-117, 2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-710329

ABSTRACT

Objective: The aim of the study was to establish a correlation between Overactive Bladder (OAB) symptoms and Body Mass Index (BMI) in women aged 20-45. Methods: We interviewed 1.050 women aged 20-45 in the area of Campinas, Brazil, to investigate the prevalence of overactive bladder symptoms. In this study, we used the ICIQ-OAB questionnaire (ICS standard), in its validated portuguese version and a specific questionnaire for the demographics, which includes information about BMI. Results: Overall, women with BMI ≥30 presented a significantly higher score than women with a lower BMI (18.5 - 24.9) (p=0.0066). In the analysis of individual symptoms, no significant differences were found regarding urinary frequency (p=0.5469). Women with BMI ≥30 presented more nocturia than women with BMI ranging between 18.5 and 24.9 (p=0.0154). Women in the group of BMI 25 - 29.9 presented more urgency than women with BMI 18.5 - 24.9 (p=0.0278). Significant difference was also found regarding urge-incontinence; women with BMI 25 - 29.9 presented a higher score than women in the group 18.5 - 24.9 (p= 0.0017). Analysis was also performed on the visual analogue scale regarding how much each symptom bothers the women (quality of life). There were no significant differences regarding frequency, nocturia or urgency but urgency incontinence bother was significant. Women with BMI 25 - 29.9 were more bothered by incontinence than women with BMI 18.5 - 24.9 (p=0.002). Conclusion: In conclusion, this study reinforces the correlation between BMI and OAB symptoms. Obese women present more OAB symptoms than non-obese women. .


Objetivo: O objetivo do estudo foi estabelecer uma correlação entre os sintomas de bexiga hiperativa e índice de massa corporal (IMC) em mulheres com idades entre 20 e 45 anos. Métodos: Foram entrevistadas 1.050 mulheres com idades entre 20 e 45 anos na região de Campinas, Brasil, para investigar a prevalência de sintomas de bexiga hiperativa. Neste estudo, foi utilizado o questionário ICIQ-OAB (padrão ICS), em sua versão validada em português e um questionário específico para os dados demográficos, que inclui informações sobre o IMC. Resultados: As mulheres com IMC ≥ 30 apresentaram uma pontuação significativamente maior do que as mulheres com IMC mais baixo (18,5 a 24,9); p = 0,0066. Na análise dos sintomas individuais, não foram encontradas diferenças significativas em relação a frequência urinária (p = 0,5469). Mulheres com IMC ≥ 30 apresentaram mais noctúria do que as mulheres com IMC variando entre 18,5 e 24,9 (p = 0,0154). As mulheres no grupo de IMC 25 a 29,9 apresentaram mais urgência do que as mulheres com IMC 18,5 a 24,9 (p = 0,0278). Também foi encontrada diferença significativa em relação à incontinência de urgência. As mulheres com IMC 25 a 29,9 apresentaram pontuação maior do que as mulheres no grupo 18,5 a 24,9 (p = 0,0017). A análise também foi realizada na escala analógica visual sobre quanto cada sintoma incomoda as mulheres (qualidade de vida). Não houve diferenças significativas em relação a frequência, noctúria e urgência, mas o incômodo causado pela incontinência de urgência foi significativo. Mulheres com IMC 25 a 29,9 foram mais incomodadas com a incontinência do que as mulheres com IMC 18,5 a 24,9 (p = 0,002). Conclusão: Em conclusão, este ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Body Mass Index , Premenopause/physiology , Urinary Bladder, Overactive/epidemiology , Brazil/epidemiology , Nocturia/epidemiology , Obesity/epidemiology , Prevalence , Quality of Life , Surveys and Questionnaires , Urinary Incontinence, Urge/epidemiology
15.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 26(4): 280-285, nov.-dez. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-701249

ABSTRACT

RACIONAL: A manometria anorretal é método diagnóstico empregado na prática clínica para avaliação de distúrbios funcionais anorretais e do assoalho pélvico. As disfunções miccionais, anorretais e do assoalho pélvico tem sido consideradas como fatores contribuintes dos sintomas de bexiga hiperativa. OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos com manometria anorretal em mulheres adultas com diagnóstico clínico e urodinâmico de bexiga hiperativa. MÉTODOS: Vinte e cinco mulheres adultas (média de idade de 45.5±11.9 anos) com diagnóstico clínico e urodinâmico de bexiga hiperativa submeteram-se à manometria anorretal e os resultados obtidos nesta avaliação foram comparados aos de um grupo controle de 18 mulheres (média de idade de 33.9 ±10.7 anos) assintomáticas do ponto de vista urinário e sem critérios clínicos para diagnóstico de bexiga hiperativa. O grupo de mulheres com bexiga hiperativa foi denominado BH e controle C. RESULTADO: Ocorreram seis (24%) casos de contração paradoxal do puborretal no grupo BH e nenhuma no Grupo C. Houve 13 (52%) ocorrências de hipertonia de repouso isolada ou associada à hipertonia de contração no Grupo BH e sete (39%) no Grupo C. A média de pressão de repouso foi de 80.1 mmHg no Grupo BH e 67.6 mmHg no Grupo C. O total de ocorrência de hipertonia de contração no Grupo BH foi de 7(28%) e 11(61%) no Grupo C. A média de pressão de contração foi de 182.2 mmHg no Grupo BH e 148.1 mmHg no Grupo. Com relação ao reflexo inibitório retoanal, a sensibilidade e a capacidade retal máxima não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. CONCLUSÃO: As mulheres com bexiga hiperativa apresentaram maior ocorrência de contração paradoxal do puborretal em relação às do grupo controle.


BACKGROUND: Anorectal manometry is a diagnostic method often used in clinical practice for assessing functional anorectal disorders and pelvic floor. The dysfunctional voiding, anorectal and pelvic floor has been considered as contributing factors of the symptoms of overactive bladder. AIM:To evaluate the results with anorectal manometry in adult women with clinical and urodynamic diagnostics of overactive bladder. METHODS: Twenty-five adult women (mean age 45.5±11.9 years) with clinical and urodynamic diagnostic of overactive bladder underwent anorectal manometry and the results of this assessment were compared to a control group of eighteen women (mean age 33.9±10.7 years) with no urinary or intestinal disorders and without clinical criteria for diagnosis of overactive bladder. RESULTS: Paradoxical puborectalis contraction occurred in six patients in the overactive bladder group and none of the controls. There were no significant between group differences in the following manometric parameters: rectoanal inhibitory reflex, rectal sensitivity, maximum tolerable volume, resting pressure, and hypertonia at rest. Mean squeeze pressure was 182.2 mmHg in the overactive bladder group versus 148.1 mmHg in the control group. CONCLUSION: Women with overactive bladder had increased incidence of paradoxical puborectalis contraction than women in the control group.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Anal Canal/physiopathology , Rectum/physiopathology , Urinary Bladder, Overactive/physiopathology , Manometry , Urinary Bladder, Overactive/diagnosis , Urodynamics
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